Software Livre



Engraçado como as coisas mudam, até o ano passado mal sabia o que são softwares livres e agora estou escrevendo sobre eles. Mais do que isso, os uso todos os dias! E é por isso que decidi fazer um post contando minha história até chegar aqui.

No início, eu só tinha ouvido falar sobre os programas livres, mas não entendia nada. Eu era praticamente uma daquelas pessoas que o professor Carlos Goulart disse na entrevista, as que tem a mesma opinião formada pelas grandes empresas de computação.

Quando entrei na UFV, em 2007, meus conceitos começaram a mudar. Como eu não tinha computador, usava laboratórios de informática da universidade - que só têm Linux - para fazer alguns trabalhos e, a partir daí, vi que esse sistema operacional não era tão ruim quanto me diziam.

Tux, mascote do sistema operacional livre Linux

Minha segunda grande influência foi a monografia "Softwares livres e Jornalismo: da pauta à produção técnica", dos meus veteranos Ana Paula e Vinicius. Depois dela comecei a enxegar os softwares livres de outro jeito. Já não eram as grandes empresas que conceituavam para mim o que eram esses programas.

A minha última e maior influência foi quando fui à Campus Party 2009. Lá pude perceber o quanto o movimento Software Livre é forte e entender melhor o que está por trás dele. A liberdade não se encontra apenas na livre uso, distribuição ou na modificação, mas principalmente no que essas ações representam: o não aprisionamento de conhecimento (desculpem a cacofonia).

Campus Party 2009: Painel de discussão sobre o Ai5Digital
E é por isso que convido a todos a experimentarem os softwares livres. No início pode parecer estranho ou difícil - afinal, estamos todos acostumados com o monopólio -, mas com um tempo as coisas melhoram.

Por fim, deixo esse vídeo de apresentação. Ele explica o que são os softwares livres e mostra a importância do seu uso. Vale a pena assistir!
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